domingo, 4 de maio de 2008

INSTANTE

Sob o calor da doce vida
O caos da voz sofrida
Dentro do peito vivo, a espera
de dores que antecedem ao riso.
Sob a viagem de volta ao nada,
A dor da ausência de sentimentos
Ao lado, alguém que já foi vida
Hoje um animal que rasteja e grita:
"-Eu vivo!"
(23 de agosto de 1973)

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